quinta-feira, 31 de março de 2011

Código Florestal em perigo

AS DERRADEIRA SOBRE O NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Código afetará acesso à água


Por: Karina Ninni. O Estado de S.Paulo, 27/3/2011.


Especialistas criticam mudanças nas metragens de mata ciliar em áreas de proteção As alterações propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) no Código Florestal são nocivas às águas e mananciais do País e podem prejudicar o fornecimento nos próximos anos. Essa foi a conclusão de um grupo de trabalho que reuniu empresários, gestores públicos e ambientalistas debruçados sobre o tema anteontem, em Manaus, durante o 2.º Fórum Mundial de Sustentabilidade - reunião de políticos, empresários e ambientalistas que durou três dias e terminou ontem na capital do Amazonas. Na noite de anteontem, o grupo se preparava para endereçar uma moção à coordenação do fórum, defendendo que sejam mantidos os 30 metros atuais de mata ciliar de ambos os lados dos rios, número que a proposta do deputado pretende reduzir pela metade. "Na verdade, não é pela metade", explica Mário Mantovani, superintendente da organização não governamental SOS Mata Atlântica. "Na atual redação, são postulados 30 metros de mata de cada lado a partir do leito mais largo do rio. A proposta do Aldo postula 15 metros a partir do leito mais estreito. Ou seja: esses 15 na verdade seriam 7, porque as cheias é que fazem com que o leito aumente. Se você conta a partir do momento de seca, não está reduzindo pela metade, está reduzindo mais." O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Edson Giriboni, afirma que todas as medidas de proteção de mananciais são bem-vindas. "Devemos ser radicalmente a favor de medidas que preservem e protejam os nossos mananciais. Seria um contrassenso se aprovássemos medidas que nos prejudiquem mais, levando em conta que temos mananciais já bastante agredidos e prejudicados no Estado de São Paulo." Giriboni cita o recente atlas da Agência Nacional de Águas (ANA) segundo o qual haverá problemas de fornecimento de água em mais de 50% das cidades brasileiras nos próximos anos. E dá como exemplo o projeto do parque Várzeas do Tietê, que recebeu U$ 200 milhões do Banco Mundial justamente para recomposição das várzeas e matas ciliares da bacia mais importante do Estado. Ele diz que a tragédia no Japão pode atrasar o financiamento da quarta etapa do projeto de despoluição do Tietê. "Tínhamos garantido um recurso da Jica (Japan International Corporation Agency) de US$ 1 bilhão para a quarta etapa da despoluição do rio, mas com a tragédia está claro para nós que não será possível. A Sabesp está buscando novas formas de financiamento." FONTE: http://www.sosflorestas.com.br/noticias_lista.php?a=160




EMPRESAS E ORGANIZAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS APRESENTAM 15 PROPOSTAS DE CONSENSO PARA CÓDIGO FLORESTAL EM EVENTOS SIMULTÂNEOS EM SP E MG.




Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), 24/3/2011. Com o objetivo de contribuir para aprimoramento da legislação vigente, empresas do setor de base florestal plantada e algumas das principais organizações socioambientais em atuação no Brasil apresentaram ontem (24), em dois eventos simultâneos e paralelos, (um em Belo Horizonte e outro, em São Paulo) proposta contendo 16 pontos específicos para o novo Código Florestal Brasileiro, em tramitação no Congresso Nacional. O documento é resultado de um trabalho de oito meses realizado pelo Diálogo Florestal – iniciativa que reúne empresas do setor florestal e organizações socioambientais –, e seu principal diferencial está em pontos que avançam em direção a instrumentos de conciliação, inclusive econômicos, entre proteção dos ambientes naturais restantes no país e desenvolvimento de atividades econômicas. Aderiram ao documento também empresas do setor de mineração e energia. Além das propostas, foi divulgada carta de princípios, na qual os signatários afirmam que o Código Florestal precisa ser “revisado, aperfeiçoado e modernizado, pois a legislação atual ainda é tímida e pouco eficaz na compatibilização entre a produção rural e proteção ambiental”. O texto destaca a vocação florestal do Brasil e sua relevância no cenário das mudanças climáticas, apontando as florestas plantadas para fins industriais e as nativas como importantes vetores para a promoção do desenvolvimento sustentável do país. O documento ressalta também que o país precisa de uma legislação florestal “forte, com robustez científica e respaldada por políticas públicas inovadoras e instituições comprometidas com a proteção e ampliação da cobertura florestal brasileira.” Segundo Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), uma das signatárias do documento, a elaboração da proposta teve como base a busca do equilíbrio entre a visão de desenvolvimento das empresas de base florestal, que têm planos de expansão no país, e a preocupação legítima das organizações socioambientais com a preservação do meio ambiente e da agricultura familiar. “As propostas refletem o interesse de seus signatários por uma legislação que valorize a sustentabilidade. E isso foi possível graças à experiência adquirida nesses últimos anos, no Diálogo Florestal”, afirma. “Foi um trabalho bastante produtivo e esperamos colaborar com os poderes Legislativo e Executivo. O novo Código Florestal deve dar conta dos novos desafios da sociedade e do planeta”, acrescenta Beto Mesquita, diretor do Instituto BioAtlântica e membro do Conselho de Coordenação do Diálogo Florestal. “Questões como mudanças climáticas, incentivos econômicos para recuperação de áreas, valorização do carbono florestal, pagamento por serviços ambientais, negócios sustentáveis e uma nova economia verde devem permear a revisão da lei atual”, comenta Raul do Valle, coordenador do Instituto Socioambiental. Em Minas Gerais A carta, contendo o posicionamento conjunto de 64 signatários, conta com assinatura de cinco organizações representando o setor produtivo mineiro: Cenibra, Ferrous Resource, Hidrotérmica S.A., Siderúrgica Alterosa e Sindicato das Indústrias Extrativas de Minas Gerais (Sindiextra). Já as entidades ambientalistas do estado ratificaram o documento com outras 13 assinaturas: Amda - Associação Mineira de Defesa do Ambiente, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Centro de Estudos Ambiente Brasil, Conservação Internacional, Fundação Biodiversitas, Fundação Relictos, Instituto Espinhaço de Biodiversidade, Cultura e Desenvolvimento Socioambiental, Instituto Guaicuy (Projeto Manuelzão), Instituto Terra Brasilis, Instituto Xopotó, Movimento Pró Rio Todos os Santos e Mucuri, Movimento Verde de Paracatu e Valor Natural. Paralelamente ao lançamento do documento em São Paulo, no mesmo horário, a Amda, membro do Diálogo Florestal e participante do trabalho que resultou nas propostas, sediou coletiva de imprensa em sua sede, em Belo Horizonte, para a mídia mineira. Maria Dalce Ricas, superintendente da entidade, e Cristiano Parreiras, conselheiro do Sindiextra, compartilharam os principais pontos da proposta com a imprensa local presente. Para a superintendente da Amda, Maria Dalce Ricas, a iniciativa é pioneira e revolucionária. "Os documentos mostram claramente que a discussão sobre mudanças do Código Florestal extrapola em muito a ‘queda de braço’ entre ambientalistas e ruralistas, pois é assunto de interesse nacional e não somente de um ou outro setor da sociedade. Os brasileiros não podem ficar a parte dessa discussão", explica Dalce. Cristiano Parreiras também considera a iniciativa pioneira e lembra que o apoio de empresas de mineração de Minas Gerais, através do Sindiextra, demonstra responsabilidade ambiental do setor. “O documento demonstra que é possível a conciliação dos interesses das entidades ambientalistas com o setor produtivo, promovendo o desenvolvimento sustentável”, afirma Parreiras. A carta assinada, juntamente com as propostas para o Código, foi encaminhada a parlamentares, como os integrantes da Câmara conciliatória do Código Florestal na Câmara dos Deputados; a representantes do poder Executivo envolvidos na discussão do tema e à Confederação Nacional da Indústria (CNI). Vale ressaltar que ela está aberta a novas adesões.



FONTE: http://www.sosflorestas.com.br/noticias_lista.php?a=158










O Globo, 19/3/2011. Para o relator, elas são contra mudança porque temem concorrência da agricultura brasileira Em defesa do novo Código Florestal, o relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse ontem que a luta contra as mudanças é feita por ONGs de ambientalistas financiadas por organizações americanas ou europeias que temem a concorrência da agricultura brasileira. Num encontro na sede paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cercado por representantes do setor ruralista, Rebelo afirmou que entidades internacionais estão usando questões de meio ambiente como arma comercial contra a agricultura nacional. - As ONGs internacionais abrem sede no Brasil e recebem dinheiro dos americanos e europeus para proteger sua agricultura contra a nossa - disse ele, que defendeu um dos pontos polêmicos do novo código, que autoriza a permanência de plantações à beira de rios, o que deverá ser vetado caso o projeto seja aprovado. O evento deveria contar com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo a assessoria da OAB, os dois ficaram em Brasília a pedido da presidente Dilma Rousseff.



FONTE: http://www.sosflorestas.com.br/noticias_lista.php?a=148





MAIS INFORMAÇÕES ACESSEM: http://www.sosflorestas.com.br/index.php

sábado, 26 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

HORA DO PLANETA

O que é?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.


Quando?
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011.


Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.




FONTE: http://www.horadoplaneta.org.br/hora_planeta.php?p=horaplaneta

quinta-feira, 24 de março de 2011

UEG pode deixar de ser Universidade se Estado e Reitoria não atendem exigências do CNE


Os professores doutores da Universidade Estadual de Goiás entregaram ao Reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Luiz Antônio Arantes, na sexta-feira, dia 11 de março de 2011, uma carta assinada por mais de 250 professores. A mesma carta foi entregue também à Vice-Reitoria e às Pró-Reitorias. A carta foi encaminhada também ao Gabinete Civil do Governador do Estado, à Secretaria de Ciência e Tecnologia, à Secretaria da Fazenda e ao Conselho Estadual de Educação.
O documento relata a precária situação vivida pela instituição, como também apresenta a deficiente avaliação que a UEG teve pelo MEC no Índice Geral de Cursos (IGC), no qual a instituição obteve nota 2, o que pode levá-la a perder a condição de Universidade. A carência de infraestrutura adequada, a falta de professores titulados e efetivos, a insuficiência de pessoal técnico-administrativo, os baixos salários, a falta de melhores condições de trabalho, a ausência de cursos de mestrado e doutorado instauram um contexto tal que coloca a UEG em situação de risco.
A perda de professores titulados, em especial de doutores, tem dilapidado a UEG. Diante disso, se faz urgente a efetivação de doutores, sob pena de não ser possível a implementação de programas de mestrado e doutorado. Medidas como esta poderiam acarretar o aumento dos níveis de avaliação dos cursos de graduação, garantindo a consolidação da UEG como instituição séria, pilar do desenvolvimento científico, intelectual e econômico das comunidades às quais serve.
Os cerca de cem professores doutores da UEG aguardam, desde outubro de 2010, o cumprimento dos compromissos estabelecidos pela Reitoria, no II Seminário de Pós-Graduação Stricto Sensu, realizado para atender as metas de oferta de novos cursos de mestrado, parte dos requisitos que garantem à UEG a permanência na condição de Universidade. Na ocasião, foram identificadas as fragilidades e definidas as estratégias prioritárias para atendimento àquelas metas, como a abertura de Edital para Dedicação Exclusiva (DE) de professores doutores e mestres e a construção de infraestrutura mínima para o funcionamento dos mestrados (bibliotecas, laboratórios e salas apropriadas para pesquisas e orientações).
A carta foi assinada por professores das unidades de Anápolis (UnUCET e UnUCSEH), Morrinhos, Santa Helena, Goiás, Quirinópolis, Itapuranga, Jussara, São Luiz de Montes Belos e Goiânia (Eseffego). Nela, foram cobradas providências para a reversão do quadro deprimente vivido pela instituição, o que se deve à inércia administrativa de seus gestores, que não cumprem os compromissos assumidos com a sociedade goiana, no intuito de transformar a UEG na Universidade que os goianos merecem e necessitam.
Os professores entendem que é dever do corpo docente signatário da carta ao Reitor, alertar também os alunos da UEG e a opinião pública para a gravidade e a urgência de soluções que preservem os objetivos norteadores da criação da UEG, agora sob risco de perder o credenciamento.
Texto enviado por: Mirza Seabra Toschi

sábado, 19 de março de 2011

Setor florestal mostra que é possível aliar produção com preservação

No Paraná, um dos exemplos de preservação é a Madepar Agroflorestal. Mais de metade de suas áreas estão cobertas por matas nativas, o que significa que sua área preservada é bem maior do que os 35% que são obrigatórios por lei.“A consciência de sustentabilidade e responsabilidade ambiental dos proprietários vem de gerações passadas, desde a aquisição das terras pelo empresário Wilson Dissenha. Por isso esta riqueza de biodiversidade. Temos em nossas áreas imbuias e pinheiros centenários, além da fauna que se beneficia com a diversidade de nossas florestas, comprovando o equilíbrio do ecossistema local”, afirma o engenheiro florestal Neumar Wolff II.Com fazendas na região sul do Paraná e noroeste de Santa Catarina, além da preservação de suas áreas, a empresa também faz o registro das espécies por meio de inventários florestais. Esses levantamentos mostram a riqueza e a diversidade da floresta e da fauna local que conta com um grande número de exemplares de pinheiros e imbuias, macacos-pregos e gralha azul, entre outras espécies. As áreas são um grande atrativo para pesquisadores, que têm realizado trabalhos sobre a biodiversidade local, e também para as escolas da região que participam do programa de visita da Madepar Agroflorestal.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Palestra Sobre Água e Floresta

Será realizado nesta QUINTA - FEIRA próxima, 24 de março de 2011 as 18:00 h, uma palestra sobre Água e Floresta em comemoração ao dia da Água e da Floresta.

Tal acontecimento foi idealizado por acadêmicos da Universidade Estadual de Goiás, que se organizaram e criam um núcleo de conscientização das questões ambientais da atualidade. Esse núcleo foi denominado NEA – NÚCLEO DE ESTUDOS AMBIENTAIS; e tendo tais comemorações se mobilizaram para realizar esse grande dia de informação e conscientização.

Tendo em vista o tema da Campanha da Fraternidade 2011, onde se aborda as questões ambientais, com o lema A NATUREZA GEME EM DORES DE PARTO, fez-se uma parceria com a Igreja Católica - Diocese de Ipameri, afim de, aumentar ainda mais as dimensões da palestra; buscando informar um número mais amplo de interessados.

Essa palestra será ministrada pelo Engenheiro Florestal e também professor Marcus Pelegrini Coutinho.

Local: Essa palestra será realizada no anfiteatro da Igreja Católica, próximo a Catedral Divino Espírito Santo.

As inscrições serão realizadas pelos membro do NEA, o objetivo dessas inscrições é gerar certificados aos interessados. Para aqueles que não o quiserem bastam fazer presença na Quinta – feira. As inscrições terão um valor de R$ 2,00 para a emissão dos certificados.

É um evento aberto para todos que sentirem vontade de se informarem mais a respeito das questões de água e floresta na atualidade, e também das questões ambientais que nos cercam.

Vamos fazer presença, e mostrar que nos preocupamos com nossa casa futura.

UnU Ipameri oferece pós em Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente

A Unidade Universitária de Ipameri iniciará nova turma para o curso de pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. As inscrições estarão abertas até 26 de março e podem ser feitas por alunos e profissionais graduados em Biologia, Agronomia, Geografia e áreas afins. As aulas também têm início previsto para o dia 26 de março.

As matrículas devem ser feitas na secretaria da Unidade mediante apresentação dos seguintes documentos com cópia: ficha de matrícula; certificado/diploma de graduação; histórico da graduação; carteira de identidade (RG); CPF; comprovante de endereço; título de eleitor; e para os candidatos do sexo masculino, o certificado de reservista.
De acordo com o coordenador do curso, professor Saulo Araújo de Oliveira, a especialização tem por objetivo “aprofundar a compreensão crítica da atual crise sócio-ecológica no Brasil e no mundo, garantindo o desenvolvimento e expansão da vida humana pelo uso equilibrado e racional do ambiente, culminando com a efetivação da qualidade de vida e preservação de todos os seres vivos”.
Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone (64) 3491-1556 e também pelo endereço eletrônicohttp://posgraduacaouegipameri.blogspot.com.

domingo, 13 de março de 2011

Notas do ENAD dos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia da UEG - UnU Ipameri



ENGENHARIA FLORESTAL

O curso de Engenharia Florestal não obteve nota, no relatório aparece o termo SEM CONCEITO, por não ter concluintes inscritos, os cursos avaliados nesta instituição não receberam conceitos.

Notas do ingressantes do curso em comparação com acadêmicos do Brasil:







AGRONOMIA:

O quadro seguinte indica os diferentes intervalos de notas possíveis e os conceitos
correspondentes a esses intervalos. Os conceitos utilizados no ENADE variaram de 1 a 5 e, à medida que esse valor aumenta, melhor é o desempenho no exame. A linha destacada no quadro subseqüente corresponde ao conceito obtido pelo curso de AGRONOMIA da(o) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS:


O quadro seguinte indica os diferentes intervalos de notas possíveis e os conceitos correspondentes a esses intervalos. Os conceitos utilizados no ENADE variaram de 1 a 5 e, à medida que esse valor aumenta, melhor é o desempenho no exame. A linha destacada no quadro subseqüente corresponde ao conceito obtido pelo curso de Agronomia da(o) Universidade Estadual de Goiás:

Para download do documento completo




Essas notas são dos anos de 2008 e 2007, pois não há nada de mais novo no site do INEP, onde as notas dos cursos pelas minhas perspectivas foram sem defeitos.
Notas muito altas.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Principais doenças em viveiro

Alguns patógenos que podem ser encontrados em viveiro e causar prejuízos:

OÍDIO
Esse fungo ataca várias espécies de eucalipto em condições de viveiro, casa de vegetação e campo.
Os sintomas aparecem principalmente em gemas e brotações, causando deformidade ou morte das mesmas. Esses sintomas são caracterizados pelo recobrimento das partes afetadas por estruturas de coloração esbranquiçada, pulvurulenta, constituídas por micélios e estruturas de reprodução do patógeno, típico dos oídios.

MOFO CINZENTO
A doença mofo cinzento é causada pelo patógeno Botrytis cinerea, sendo comumente encontrada em canteiros com alta densidade de mudas (700 mudas/m2), sob condições de alta umidade (acima de 70%) e temperaturas amenas (outono e inverno). Embora menos freqüente, essa doença tem surgido nas condições de minijardim clonal.
A doença afeta os tecidos jovens da parte aérea das mudas, causando morte do ápice ou mesmo a morte da planta, principalmente das mudas mais jovens.
O controle é feito através do manejo, como redução da densidade das mudas no viveiro, dosagem correta de adubos nitrogenados (para evitar que as folhas fiquem muito tenras) e retirada das folhas infectadas das plantas e também as caídas no solo.

TOMBAMENTO DE MUDAS OU“DAMPING-OFF”
O tombamento é causado pelos fungos Cylindrocladium candelabrum, C. clavatum, Rhizoctonia solani, Pythium spp.,Phytophthora spp. e Fusarium spp. Os propágulos desses fungos são disseminados através da água da chuva ou irrigação, vento ou partículas de solo aderidas a implementos agrícolas, sendo que em ambientes com alta umidade favorecem a ocorrência de tombamento.
Os sintomas ocorrem inicialmente no colo da plântula, podendo se estender ao hipocótilo, com aspecto inicial de encharcamento evoluindo para uma coloração escura, com posterior tombamento e morte da muda. Dependendo da idade da muda pode ocorrer murcha, enrolamento e seca dos cotilédones e das primeiras folhas, porém, esses sintomas são considerados secundários.
Cabe ressaltar que a água de irrigação e o substrato devem estar livres de inóculos dos patógenos. O uso de brita como material de cobertura do solo do viveiro evita a contaminação. Ainda em relação ao substrato, este deve apresentar boa drenagem. Um método de desinfestação do substrato é o emprego de vapor de água a uma temperatura de 80-90oC, por volta de 7 a 8 horas, ou secagem ao sol.

PODRIDÃO DE MINIESTACAS
Na maioria das vezes, a ocorrência de podridão em miniestacas se deve a desequilíbrios nutricionais e não ao ataque de patógenos. Um nutriente que está bastante associado a estas podridões é o cálcio, quando em deficiência.
O sintoma da podridão é caracterizado por uma lesão escura na base da estaca, a qual progride para o ápice, causando morte das gemas e impedindo o enraizamento. Podem ser encontradas as estruturas dos diferentes patógenos relacionados à doença: frutificações branco-cristalinas de Cylindrocladium, estruturas marrom-avermelhadas de Fusarium, pontuações escuras (picnídios) de B. ribis ou acérvulos de Colletotrichum com ou sem massa alaranjada.
Quando é causada por patógenos, recomenda-se o uso de hipoclorito de sódio e/ou fungicidas nos materiais envolvidos na produção de estacas, ou seja, as estacas, as caixas e os recipientes devem ser tratados, e a casa de vegetação, após um ou dois ciclos, receber tratamento com hipoclorito de sódio e sulfato de cobre. No entanto, se a podridão de miniestacas estiver associada à carência de cálcio, sugere-se a aplicação foliar de cloreto de cálcio na dose de 3 a 5 g.L-1 .

FONTE: http://engenhariaflorestal.blogspot.com/search/label/Silvicultura

Postado por: ANTONIO EDENIR DE CASTRO MOTA JÚNIOR

quarta-feira, 9 de março de 2011

A FLORESTA AMEAÇADA

Proposta de alteração do Código Florestal Brasileiro
ameaça grandes ecossistemas do país

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Considerado o país de maior biodiversidade do mundo, o Brasil tem sua riqueza natural constantemente ameaçada. A área de desmatamento na Amazônia, por exemplo, vem crescendo anualmente e a exploração ilegal de madeira ameaça a preservação da maior floresta tropical do mundo.
Elaborado em 1965, o Código Florestal Brasileiro regulamenta a proteção e uso dos ecossistemas florestais e demais forma de vegetação naturais do País. A atualização do dispositivo torna-se necessária em decorrência da devastação de grandes áreas florestais nativas e da ocupação desordenada de terras, além da necessidade de incorporar novos conceitos relativos ao desenvolvimento sustentável.

Desde o final de 1999, a bancada ruralista do Congresso Nacional - representada pelo deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR) e pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) - vem articulando a aprovação de um projeto de lei que altera o novo Código Florestal Brasileiro. Se aprovado, o projeto do deputado paranaense permitira o desmatamento de até 80% da área de propriedades localizadas no Cerrado e de até 50% de propriedades na Amazônia.

O projeto do deputado Micheletto apoia-se no argumento de que o desenvolvimento econômico das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil só será possível com a pecuária extensiva e a abertura de novas áreas para a monocultura – como plantio de soja e algodão.

No entanto, tal argumento não se sustenta quando se leva em conta, por exemplo, a aptidão agrícola da região amazônica, seu histórico de desmatamento e a velocidade na queda de produtividade das áreas já abertas. Só na Amazônia legal existem, hoje, mais de 16 milhões de hectares de terras desmatadas e em estado de degradação e abandono. Além disso, outros grandes ecossistemas brasileiros – como o Cerrado, Manguezais e Mata Atlântica – estão ameaçados pelo projeto do deputado Micheletto.

Em contrapartida, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou, em março do ano passado, uma proposta alternativa para alteração do Código Florestal, garantindo que 80% da área total das propriedade particulares na Amazônia seja destinada à Reserva Legal. Além disso, a proposta do Conama institui a Cota de Reserva Legal como instrumento de compensação econômica aos proprietários que quiserem proteger uma área de mata nativa maior do que o mínimo exigido.

Tal proposta, apoiada pelo Greenpeace e diversas outras organizações ambientalistas, é o mínimo ambientalmente aceitável e demonstra a vontade da sociedade civil brasileira em compatibilizar um modelo de desenvolvimento agropecuário com a conservação dos recursos naturais para as gerações futuras, promovendo o desenvolvimento sustentável das nossas florestas naturais.

De acordo com uma recente pesquisa de opinião realizada pela WWF-Brasil e ISER, preservar a floresta é a primeira prioridade da população da Amazônia. Mais da metade (59%) dos entrevistados não estão dispostos a ter mais poluição mesmo que isso signifique mais empregos e 69% não consideram o progresso mais importante do que conservar a natureza.


Mais um round na luta pela preservação da Amazônia
A comissão parlamentar mista, formada para converter em lei a medida provisória nº 2.080-60, reuniu-se no último dia 21 de março para definir um cronograma de trabalho. Na prática, a definição de uma nova agenda de trabalho significa a retomada efetiva dos trabalhos da comissão, paralisados desde maio do ano passado, quando a aprovação do texto do deputado Micheletto gerou forte reação da opinião pública. No entanto, a comissão parlamentar mista não foi alterada – contrariando determinação do Colégio de Líderes do Congresso – e continua sendo composta por maioria ruralista e presidida pelo Senador Jonas Pinheiro (PFL-MT).

De acordo com o cronograma definido na reunião, um grupo de parlamentares visitará Rio Branco (AC) e Jiparaná (RO) nos dia 19 e 20 de abril para conhecer de perto dois diferentes tipos de zoneamento econômico-ecológico aplicados na região amazônica. Por sugestão do deputado Micheletto, a mesma comissão deve visitar, ainda em abril, a cidade de Toledo (PR) para verificar a realidade dos produtores rurais na região.

O zoneamento econômico-ecológico, previsto tanto no projeto de lei elaborado pelo Conama quanto na proposta apresentada pelo deputado paranaense, é um instrumento que define a aptidão das terras contidas em cada propriedade. O zoneamento pode permitir a redução da área de reserva legal em nome do desenvolvimento econômico da região ou definir áreas de preservação essenciais ao equilíbrio e manutenção de ecossistemas naturais ameaçados. Este instrumento, que já vem sendo aplicado sob diferentes formas na região amazônica (como nos estados do Acre e Rondônia) pode tanto servir de brecha a atividades econômicas inescrupulosas como garantir a manutenção de ecossistemas ameaçados, dependendo dos critérios e padrões utilizados.

Antes de ser votada pela comissão mista, Micheletto pretende apresentar a proposta para discussão em audiência pública junto à Câmara Técnica do Conama, responsável pela reformulação do Código Florestal. Com isso, a comissão pretende ter um projeto de conversão negociado para ser votado no plenário do Congresso no final de maio.

Pontos que ameaçam a Reserva Legal

O projeto apresentado pela bancada ruralista sugere que a reserva legal tem a única função de estoque de madeira para uso econômico, além de autorizar que ela seja composta por plantios homogêneos de espécies exóticas (como pinus e eucalipto), inviabilizando o equilíbrio ecológico do ecossistema.

A proposta do deputado Micheletto também diminui a área de reserva legal de propriedades particulares na Amazônia legal de 80 para 50%, podendo ser reduzida até 25% de acordo com os resultados de estudos do zoneamento ecológico-econômico; e de 35 para 20% em áreas de cerrado nos estados do Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia e Tocantins.

A proposta prevê ainda a dispensa de averbação da área de reserva legal de pequenas propriedades, além da possibilidade de desaverbação e realocação de reserva legal de uma propriedade para outra, dificultando o monitoramento e fiscalização da existência, conservação e recuperação das áreas de reserva legal. Áreas com intensa atividade agropecuária e sem cobertura florestal nativa poderiam continuar assim, pois os proprietários poderiam ter a reserva legal em outras regiões. Cabe salientar que as pequenas propriedades são predominantes no sul do país e a vegetação nativa remanescente se encontra, hoje, em pequenos fragmentos dentro destas propriedades.

Pontos que ameaçam a Área de Preservação Permanente

Em total desacordo com a função de proteção de recursos hídricos e conservação do solo das Áreas de Preservação Permanente, o projeto do deputado Micheletto determina que tais áreas, já desmatadas ilegalmente, possam ser utilizadas sem restrições, desobrigando assim sua recuperação.

A proposta também dispensa as áreas urbanas da necessidade de proteção das Áreas de Preservação Permanente, agravando problemas de grandes cidades, como enchentes, deslizamentos de terra e assoreamento dos rios.

Micheletto sugere ainda que a construção de estradas e canais de derivação, instalação de máquinas e equipamentos de sistema de exploração de atividade produtiva são empreendimentos de baixo impacto ambiental e, portanto, podem ser implementados – sem restrições – em qualquer Área de Preservação Permanente. A proposta do deputado também considera que aqüicultura em beiras de rios e mangues é uma atividade de interesse social e, por isso, pode ser instalada em tais áreas, mesmo sem o estudo de impactos ambientais em ecossistemas frágeis e essenciais para reprodução e equilíbrio ecológico da vida aquática.

FONTE: http://www.greenpeace.org.br/codigoflorestal/briefing.php

Agropecuária é o setor que mais cresceu na última década

Políticas de crédito rural, investimentos em máquinas agrícolas, mudanças na política cambial e exportações foram fundamentais para o destaque da atividade

Por: Sophia Gebrim

A agropecuária foi a atividade que mais cresceu nos últimos dez anos. A média do Produto Interno Bruto (PIB) do setor, que representa a soma em valores monetários de todos os bens e serviços produzidos, no período de 2000 a 2010, aponta um crescimento anual de 3,67%, enquanto o PIB geral do país mostra avanço de 3,59% (média por ano). A análise da série história foi feita pelo coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, após a avaliação do resultado do último semestre de 2010 e a média final do mesmo ano, divulgados nesta quinta-feira, 3 de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Podemos citar que os motivos desse crescimento alcançado pela agropecuária nos últimos dez anos são as grandes mudanças que ocorreram na agricultura e pecuária desde o final de 1999”, destaca Gasques. Segundo o coordenador, a partir do ano 2000, políticas setoriais como o crédito rural foram destaque na economia brasileira, com a formação de uma curva de crédito em ascenção. Somente no período de 2003 a 2010, mais de R$ 270 bilhões foram aplicados em crédito no país. Os investimentos em modernas máquinas agrícolas, a mudança da política cambial de 1999 (que passou ao câmbio flutuante) e a inserção brasileira no mercado internacional, com o forte comércio de produtos em que antes o país não tinha tradição, como carnes, também foram responsáveis pelo desenvolvimento do setor na última década.

Desempenho em 2010

A atividade agropecuária cresceu 6,5% em 2010, ocupando o segundo lugar dos setores que mais cresceram no país. O levantamento do IBGE mostra que a economia brasileira cresceu 7,5% no ano passado, e um dos setores que puxaram esse incremento foi o consumo familiar, com 7% de aumento. Em valores, o PIB brasileiro totalizou R$ 3,675 trilhões e, o PIB da agropecuária, R$ 180,8 bilhões.

Para o coordenador, a valorização das commodities exerceu importante papel nesse desempenho. “Principalmente quando nos referimos à análise do último semestre de 2010, período em que grande parte das atividades agrícolas já foi encerrada devido ao ciclo da safra brasileira, as exportações são destaque”, ressalta Gasques. Ele informa, ainda, que setores específicos, como café, laranja, trigo e cana-de-açúcar também elevaram a taxa deste ano.

“O resultado positivo apresentado tanto no último ano, quanto na análise da série histórica da última década, mostra que o setor agropecuário vem em um crescimento constante e linear que tende a se repetir nos próximos anos”, explica Gasques. Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, em 2011, o Valor Bruto da Produção (VBP), um dos índices que compõem o PIB do setor, pode alcançar, em valores, aproximadamente, R$ 184,2 bilhões, um crescimento de 4,5% em relação a 2010, quando o valor registrado foi de R$ 176,2 bilhões.

FONTE:http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/pagina-inicial/comunicacao/noticias/noticia-aberta?noticiaId=31569

Florestas Plantadas

O plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus, garante renda extra para o produtor com balanço positivo na emissão de carbono. No Brasil, a projeção de plantio é otimista para os próximos anos, devido à demanda dos setores madeireiros, moveleiros, energéticos e de celulose.

A expectativa do Ministério da Agricultura é aumentar a área de florestas, até 2020, de seis milhões de hectares para nove milhões de hectares. Isso poderá reduzir a emissão de oito milhões a dez milhões de toneladas de CO2 equivalentes, no decênio.

Está previsto também o avanço na recuperação de 15 milhões de hectares de áreas degradadas, saindo dos atuais 40 milhões para 55 milhões, reduzindo entre 83 e 104 milhões de toneladas de CO² equivalentes. A fixação biológica do nitrogênio auxilia no sequestro de carbono, com impacto positivo para a mitigação do aquecimento global. Estima-se que o recurso, em 2002, seja empregado em 16,5 milhões de hectares ante os 11 milhões de hectares neste ano.

Dentro dessa perspectiva o ministério criou, em 2008, a Câmara Setorial de Silvicultura, com o objetivo de estabelecer uma agenda estratégica sobre o tema e contribuir para o desenvolvimento desta atividade para o fortalecimento do setor florestal, com o incentivo de ações de todo o setor, com impacto significativo.

A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), por meio da Divisão de Florestas Plantadas, oferece suporte técnico e subsídios à tomada de decisões relativas ao desenvolvimento e fortalecimento das ações direcionadas ao setor produtivo florestal.

FONTE: http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/pagina-inicial/desenvolvimento-sustentavel/florestas-plantadas

terça-feira, 8 de março de 2011

Informações Florestais

O Brasil é um dos maiores produtores e o maior consumidor mundial de produtos de origem florestal. Setores estratégicos da economia brasileira, como a siderurgia, a indústria de papéis e embalagens, e a construção civil, são altamente dependentes do setor florestal. Entretanto, o país apresenta deficiências com relação à centralização e disponibilização de informações do Setor Florestal - carência de informações sistematizadas que poderiam subsidiar a tomada de decisões tanto em relação a políticas públicas como em projetos da sociedade civil e iniciativa privada.

Hoje, o órgão responsável pelo desenvolvimento e gerenciamento do Sistema Nacional de Informações Florestais é o Serviço Florestal Brasileiro, que está se estruturando para fornecer informações relacionadas à gestão florestal necessárias ao planejamento setorial, inclusive sendo responsável por coordenar o Inventário Florestal Nacional, que suprirá em grande parte a lacuna existente hoje sobre o setor.

FONTE: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=5&idMenu=1194

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ensino e Pesquisa Florestal no Brasil


Segundo dados do Ministério da Educação, no ano de 2010 no Brasil o ensino florestal é composto por:

  • 56 cursos de graduação em Engenharia Florestal, oferecidos por 51 instituições de ensino superior.
  • 21 programas de pós-graduação relacionados à Engenharia Florestal e às Ciências Florestais.
  • 7 cursos de ensino profissionalizante na área florestal em nível tecnológico, sendo 03 cursos em Silvicultura, 03 cursos em Papel e Celulose e 01 curso Agroflorestal.
30 cursos de ensino profissionalizante na área florestal em nível médio, sendo 16 cursos para Técnico em Florestas, 05 cursos para Técnico Florestal, 01 curso para Técnico Agroflorestal, 01 curso para Agente Agroflorestal Indígena e 07 cursos para Técnico em Celulose e Papel.


Localização das instituições de ensino florestal no Brasil.

Fonte: MEC (2010)

A pesquisa florestal no Brasil, é feita por diversas instituições de pesquisa, empresas privadas, Universidades Federais e Estaduais.

FONTE: http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=95&idMenu=10820


Código Florestal - Alterações na lei estão previstas para depois de março.

Assim que passar o Carnaval, deve acontecer a 1ª reunião sobre as propostas de alteração do Código Florestal na Câmara dos Deputados, em Brasília, com base no polêmico relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A Câmara de Negociação foi instalada na semana passada. Com isso, a votação do relatório não deve acontecer até o final deste mês, como estava previsto inicialmente.

“O papel [da comissão] é buscar um consenso para levar um texto ao plenário”, afirmou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), autor da ideia de criar a “Câmara de Negociação”. Ele ressaltou, no entanto, que ela tem caráter informal e não é deliberativa. O parlamentar disse que o trabalho não tem um prazo final para funcionar.

“O prazo é o prazo da negociação. O assunto será votado quando tivermos os acordos e consensos. Março é apenas uma data de referência”. Mas por um acordo de lideranças partidárias, o próprio Maia prometeu colocar o projeto em votação até o final deste mês.

“Se não conseguirmos votar até junho, acho que seria importante abrirmos uma negociação com o governo para alongar os prazos do decreto. Fico preocupado em votar um assunto tão complexo em dois, três meses”, defendeu o deputado Assis Couto, que também integra a Câmara de Negociação.

Representantes da bancada ruralista na Câmara dos Deputados já se articulam para tentar acelerar para até o fim do mês a votação em Plenário do projeto de lei que pretende criar nova legislação ambiental no País. O primeiro passo para isso foi a criação da Câmara de Negociação.

O texto aprovado em comissão especial no ano passado é defendido pela bancada ruralista, mas não tem apoio de deputados ambientalistas. As propostas de mudanças na legislação ambiental brasileira têm pontos polêmicos, como a redução das áreas de reserva legal em propriedades rurais, que diferem de tamanho dependendo da região do País.

Enquanto o projeto não vai à votação, ambientalistas e organizações não governamentais (ONG) se esforçam para reunir informações científicas visando a mostrar que o crescimento da produção agrícola no País não precisa depender de novas áreas desmatadas. A partir da análise do projeto de Aldo Rebelo, o Ministério do Meio Ambiente prometeu elaborar texto com nova abordagem ao tema.

FONTE:http://eptv.globo.com/emissoras/NOT,0,0,338817,Codigo+Florestal+votacao.aspx

domingo, 6 de março de 2011

Cadeia Produtiva do Setor Florestal

No mundo inteiro, o setor florestal tem importância como fornecedor de energia ou matéria-prima para a indústria da construção civil e de transformação. No Brasil, apresenta-se ainda características mais singulares pelo fato de o País estar entre os principais detentores de recursos florestais abundantes, sendo o único que possui extensa área de florestas tropicais.

O Brasil possui uma grande cobertura florestal, a segunda maior cobertura florestal do mundo, ficando atrás apenas da Rússia. O Ministério do Meio Ambiente estima que 69% dessa cobertura tenham potencial produtivo. Em decorrência disso, o país desenvolveu uma estrutura produtiva complexa no setor florestal, incluindo as florestas plantadas, especialmente com pinus e eucaliptos, e suas relações com produtores de equipamentos, insumos, projetos de engenharia e empresas de produtos florestais.

Devido ao seu potencial, o setor florestal brasileiro tem aumentado sua participação no comércio mundial. Por outro lado, o setor encontra dificuldades para expandir seus negócios, especialmente na região Amazônica, devido às restrições impostas pela legislação frente ao apelo ambiental que a região desperta, em resposta a ocupação desordenada.

Estima-se que o Setor Florestal é responsável por 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB de 2007) do Brasil, equivalente a US$ 37,3 bilhões, e por 7,3% das exportações totais do país, equivalente a US$ 10,3 bilhões, sendo o setor de celulose responsável por US$ 4 bilhões, o de madeira serrada, compensados e produtos de maior valor agregado por US$ 2,9 bilhões, o de móveis por US$ 1,05 bilhão e o de ferro gusa a carvão vegetal por US$ 1,65 bilhão. O setor é ainda responsável por gerar cerca de 7 milhões de empregos. O Serviço Florestal Brasileiro está desenvolvendo, em parceria com o IBGE, o projeto Contas Nacionais, que tem o objetivo de satisfazer os interesses de análise e de formulação de políticas florestais e ambientais para o País, pretende-se identificar a existência de possíveis falhas nas contas florestais e propor melhorias que subsidiem a sistematização do Setor Florestal Brasileiro no Sistema de Contas Nacionais ainda mais refinado com as novas realidades, atuais e futuras, da atividade florestal brasileira. Desta forma, pretende-se avaliar e dar a conhecer a efetiva contribuição do setor florestal para a economia do país, através da análise e detalhamento do Sistema de Contas Nacionais com foco nas atividades e produtos que evidenciem o setor florestal.

Apesar de sua relevância na economia nacional é um setor contraditório, que ao mesmo tempo desenvolveu a silvicultura de florestas plantadas com produção integrada e estrutura produtiva sofisticada, e ainda convive com altos índices de desmatamento ilegal de florestas nativas.

Cadeia produtiva é um conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos desde a pré-produção até o consumo final de um bem ou serviço. A cadeia produtiva com base no setor florestal constitui uma atividade econômica complexa e diversificada de produtos e aplicações energéticas e industriais.


O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) disponibiliza informações sobre os seguintes produtos florestais:

• Extração vegetal - produção florestal em florestas nativas

-Borrachas

-Ceras

-Fibras

-Tanantes

-Oleaginosos

-Alimentícios

-Aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes

-Madeiras: carvão, lenha e tora

- Pinheiro brasileiro: nó-de-pinho, árvores abatidas, madeira em tora

•Silvicultura

-Carvão vegetal

-Lenha

-Madeira em tora

-Casca de acácia negra

- Folhas de eucalipto

- Resinas

É interessante observar que as informações do IBGE abrangem os produtos florestais madeireiros e não madeireiros, não só das florestas nativas, mas também das florestas plantadas.

Existem dois modelos de organização industrial no setor florestal no Brasil. De um lado, em especial nos setores de celulose, papel, lâmina de madeira, chapa de fibra e madeira aglomerada, o setor é dominado por poucas empresas de grande porte, integradas verticalmente da floresta até produtos acabados, que atuam da produção até o comércio. De outro, principalmente na produção de madeira serrada, compensados e móveis, ocorre a existência de um grande número de empresas de pequeno e médio porte, de menor capacidade empresarial. No caso da indústria de móveis, além da variedade no uso de materiais, o setor apresenta uma forte pulverização das preferências dos consumidores, levando a uma redução da escala da demanda e a uma enorme fragmentação do mercado.

FONTE: http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=95&idMenu=10819


sexta-feira, 4 de março de 2011

O que é um Inventário Florestal Nacional (IFN)?

É um inventário florestal que abrange todo um país, periodicamente, utilizando técnicas de amostragem, de modo a possibilitar o monitoramento contínuo dos seus recursos florestais, tendo como principal propósito fornecer informações para subsidiar a definição de políticas florestais, a gestão dos recursos florestais e a elaboração de planos de uso e conservação dos recursos florestais.

Inventários florestais nacionais tem sido conduzidos por diversos países. Alguns deles iniciaram os seus inventários no início do século passado, como é o caso dos Estados Unidos, Finlândia e Suécia, dentre outros. Para saber mais sobre inventários florestais nacionais em outros paiíes visite a nossa página de links para Inventários Florestais Nacionais.

No início, os IFN visavam principalmente o monitoramento de estoques de madeira, mas a partir da Rio 92 e do desenvolvimento de novas tecnologias, os inventários florestais nacionais tem ampliado o seu escopo, valorizando a produção de informação sobre outros temas.

Dentre os temas de interesse em monitoramento dos inventários florestais nacionais atualmente estão os estoques de biomassa e carbono, a biodiversidade, a saúde e a vitalidade das florestas, o manejo florestal e a importância social que as florestas desempenham nos dias de hoje.

FONTE: http://ifn.florestal.gov.br/

terça-feira, 1 de março de 2011



Área de Reserva Legal - Área de Preservação Permanente

Apresentação

O processo histórico de ocupação das terras no País foi marcado por um uso de florestas e demais formas de vegetação nativa que provocou a degradação de grandes áreas rurais. Contudo, é chegada a hora de reverter este processo, cabendo a cada um de nós zelar pela preservação dos remanescentes florestais e demais formas de vegetação nativa e trabalhar para garantir o uso sustentável dos recursos naturais.

O Ministério do Meio Ambiente apóia, de várias maneiras, a regularização dos passivos ambientais dos proprietários rurais, garantindo inclusive recursos para aqueles que mantêm a floresta em pé.


"Assim como ninguém escava o terreno dos alicerces de sua casa, porque poderá comprometer a segurança da mesma, (...) ninguém arranca as árvores nas nascentes,e margens dos rios, nas encostas das montanhas e ao longo das estradas porque poderá vir a ficar sem água, sujeito a inundações, sem vias de comunicação, pelas barreiras e outros males conhecidamente resultantes de sua insensatez. As árvores nesses lugares estão para as respectivas terras como o vestuário está para o corpo humano. Proibindo a devastação, o Estado nada mais faz do que auxiliar o próprio particular a bem administrar os seus bens individuais, abrindo-lhe os olhos contra os danos que poderia inadvertidamente cometer contra si mesmo" (Osny Duarte Pereira, ao analisar o Código Florestal de 1934).

Neste espaço virtual procuramos demonstrar ao produtor rural as vantagens do ordenamento e do manejo adequado dos recursos naturais da propriedade, buscando cumprir a legislação ambiental e, assim, gerar benefícios sociais, econômicos e ambientais à população brasileira. Ele também orienta o produtor rural na recuperação de áreas degradadas, na implementação do manejo e na obtenção de outros benefícios à propriedade e à coletividade como:

1. Incentivo ao plantio de florestas para obtenção de produtos para uso no próprio imóvel e para comercialização, resultando em renda extra para os produtores.

2. Promoção da adequação ambiental da propriedade rural, mantendo e melhorando a qualidade do solo, evitando erosão e assegurando a conservação e manutenção de nascentes e cursos d'água, bens fundamentais para a sustentabilidade das atividades agropecuárias e silviculturais.

3. Promoção de serviços ambientais providos pela a vegetação nativa essenciais para a nossa sobrevivência. Manutenção das populações de insetos que atuam como polinizadores; garantia de suprimento hídrico de qualidade; auxílio no equilíbrio climático, regularização dos regimes de chuvas, controle de pragas agrícolas, entre outros.

4. Contribuição para a conservação da biodiversidade regulando populações de animais, plantas e micoorganismos.

5. Valorização social, econômico e ambiental da propriedade tornando-a um lugar agradável para se viver e trabalhar.

Esperamos que o leitor - especialmente os produtores rurais, técnicos do setor agrícola, lideranças comunitárias, assim como empresas e outros detentores de imóveis rurais - motivem-se a cuidar do solo e das águas, da flora e da fauna, contribuindo com a proteção dos remanescentes de vegetação nativa, com a valorização e o uso adequado biodiversidade na propriedade rural. Também estimulamos a diversificação de atividades para obtenção de renda com os produtos e sub-produtos florestais, promovendo assim a melhoria direta da qualidade de vida dos habitantes do campo e do meio urbano.

FONTE:http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=146&idConteudo=9556